Adaptado de Botica Giordado (boticagiordano.blogspot.com)
Dez em cada dez mulheres têm uma queda por perfumes. Afinal, não é fácil resistir àqueles frasquinhos coloridos cheios de formas e aromas especiais, não é mesmo? O curioso é que, mesmo com uma dúzia de opções sobre a pia do banheiro, há sempre aquele que não conseguimos deixar de usar. E há, ainda, aqueles que ninguém consegue deixar de usar: aqueles perfumes clássicos, que
nunca saem de moda, sabe? Seja um adocicado, bem feminino, ou um oriental exótico, a verdade é que alguns perfumes são eternos. Eles lançaram moda, caíram no gosto das mulheres mais influentes e mudaram os rumos da perfumaria no mundo.
A especialista Renata Ashcar analisa quais são esses clássicos que marcaram época e continuam em alta até hoje. No topo da lista, é claro, ficou o Chanel nº 5. Criado nos anos 20 por Gabrielle Chanel, a fragrância floral aldeídica tornou-se famosa após ser adotada pela atriz Marylin Monroe. Foi o primeiro a realçar os aromas naturais através do aldeído, por isso, há quem o considere forte demais. É recomendado para mulheres clássicas e com muito estilo.
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O Opium, de Yves Saint Laurent, é outro clássico. Lançou tendência nos anos 70 com um estilo oriental especiado, misterioso como o nome sugere. A embalagem, aliás, foi inspirada no Inro, caixa usada pelos samurais para guardar as folhas entorpecentes do ópio no Japão Imperial. Representa uma mulher mais sedutora, e leva até pimenta na com posição. Quente, não?
O próximo que não pode faltar à lista é o Anaïs Anaïs, da Cacharel. Inspirada nos lírios brancos, símbolo da pureza na antiguidade, a fragrância floral suave de Anaïs foi sucesso absoluto entre os jovens dos anos 80, e até hoje representa uma imagem romântica e fresca. O nome tem tudo a ver: vem da deusa persa do amor.
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Já nos anos 90, Thierry Mugler criou o inovador Angel, também oriental com baunilha, porém com traços de frutas e, acreditem, chocolate. Com forma de estrela e nome inspirado em sonhos, o perfume é todo um grande frasco de nostalgia e infância, baseado nas memórias do criador. Angel tornou-se clássico por inaugurar a categoria gourmand, de fragrâncias que lembram sabores, e inspirou muitos perfumes após seu lançamento.
Para completar a lista, a pesquisadora indica o L’air du Temps, de Nina Ricci. Com pombas de vidro enfeitando o delicadíssimo frasco, Nina faz um apelo à paz, após a Segunda Guerra. Lançado em 1947, o perfume oriental floral foi adotado por ninguém menos que a Lady Diana, e permanece um sucesso até hoje. L’air du Temps traz uma fragrância romântica, que combina perfeitamente com as mulheres mais clássicas.
É importante lembrar que o perfume deve seguir seu gosto e personalidade . Então, não é porque listamos alguns perfumes clássicos que você precisa ir correndo comprar o seu, ok? Escolha sempre o que lhe agradar mais e que combinar com o seu estilo de vida, lembrando que a verdadeira fragrância é aquela que você sente após algumas horas, pois o perfume se mistura com o aroma do corpo.
E para quem pensa que um perfume é apenas um “cheiro gostoso”, fica a dica: perfumes, clássicos ou não, podem evocar sensações, trazer lembranças e até passar uma boa (ou má) impressão durante um primeiro encontro ou uma entrevista de emprego. É bom lembrar também que os frascos, apesar de lindos, devem ser guardados ao abrigo da luz, da umidade e do calor. Ou seja: dentro do armário.
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